Pro Dia Nascer Feliz

Todo dia a insônia
Me convence que o céu
Faz tudo ficar infinito
E que a solidão
É pretensão de quem fica
Escondido, fazendo fita

Todo dia tem a hora da sessão coruja
Só entende quem namora
Agora vam’bora
Estamos, meu bem, por um triz
Pro dia nascer feliz
Pro dia nascer feliz
O mundo acordar
E a gente dormir
Pro dia nascer feliz
Essa é a vida que eu quis
O mundo inteiro acordar
E a gente dormir

Todo dia é dia
E tudo em nome do amor
Essa é a vida que eu quis
Procurando vaga
Uma hora aqui, outra ali
No vai-e-vem dos teus quadris

Nadando contra a corrente
Só pra exercitar
Todo o músculo que sente
Me dê de presente o teu bis
Pro dia nascer feliz
Pro dia nascer feliz
O mundo inteiro acordar
E a gente dormir, dormir

Pro dia nascer feliz
Essa é a vida que eu quis
O mundo inteiro acordar
E a gente dormir

Cazuza e Roberto Frejat

Cazuza - O tempo não pára

– Falando do feriado de quinta, posso dizer que foi bem além do não esperado. Isso mesmo. Não havia pensado em fazer nada “especial” para aquele dia.

Durante à tarde, enquanto descansava, um amigo telefonou-me para irmos ao shopping assistir ao filme “Cazuza – O tempo não pára”. Marcamos para a seção das 19h45min, mas quando cheguei, meia hora antes, só tinha ingressos para às 21h45min. Ainda pensei em desistir, pois terminaria muito tarde e não teria mais ônibus para casa, porém terminei ficando. Adorei. O filme é simplesmente de arrepiar! E Daniel de Oliveira, que interpreta o grande poeta, músico, compositor Cazuza, “deu show na telinha” ficando e mostrando a cara deste ídolo de muitas gerações.

Como voltei para casa? Coincidentemente, ao caminhar para o ponto de ônibus passou um caminhão do Reboque São Pedro, empresa da família do amigo Rodrigo. Logo telefonei para saber se seria ele e soube que era seu irmão. Aproveitei e pedi uma carona. Quando passávamos na altura do edifício Jacumã – BR 101 – vimos um capotamento. Paramos para saber se precisariam de alguma ajuda (graças a Deus ninguém teve nada) e seguimos adiante.

Chegando na casa dos meninos fiz um lanche e fiquei para dormir lá. Não passou muito tempo, nos chamaram para dá uma chupeta na bateria de um carro, fomos, mas não chegamos ao local. Quando estávamos próximos ao 16 RI, Hermes da Fonseca, vimos outro acidente. Desta vez, um carro bateu em altíssima velocidade num caminhão da CAERN parado na avenida, onde fazia serviço. Os carros começaram a querer incendiar e a gente não conseguia tirar o motorista preso dentro do veículo. Foram minutos, pareciam horas de agonia. Corríamos o risco de todos morrermos carbonizados, entretanto, após muita insistência, pudemos salvar a vida do rapaz e conter o princípio de incêndio. Saí todo melado de sangue, alguns arranhões, mas “com a certeza do dever cumprido”. O garoto de 18 anos teve o braço esquerdo, o nariz e dentes quebrados, e até o início da manhã de ontem, internado no Hospital São Lucas, alegava fortes dores no abdômen. Estava sob acompanhamento médico e passaria por cirurgia(s).

Já nesta sexta um acidente envolvendo um FIAT Uno e uma carreta, próximo ao posto da Polícia Rodoviária Federal de São José do Mipibú, culminou com uma vítima fatal. Detalhe: falam que pobre sofre na vida e na morte, não é?! O corpo do falecido neste acidente, 23, motorista de alternativo, passou mais de quatro horas debaixo de chuva aguardando liberação do ITEP. Assim é fogo, ou melhor, falta… de respeito!

Se eu não tivesse perdido a seção das 19h45min…

Tenhamos pensamento positivo e acordemos; Pro Dia Nascer Feliz!!!

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