O que a votação de um filho diz do potencial de votos futuros do pai?
Disseram que a derrota de um filho de Lula este ano, Marcos Lula, candidato a vereador em São Bernardo do Campo (SP), prova que o ex-presidente não terá chances em 2018, caso se candidate à Presidência da República novamente.
Fiquei, então, pensando quais serão as chances de José Agripino, Presidente Nacional do DEM, caso ele se candidate ao Senado nas próximas eleições, uma vez que o seu “filho” Dagô não conseguiu a reeleição para a Câmara Municipal do Natal. Aliás, o DEM só obteve 3.837 votos na capital potiguar, 1,05% dos votos válidos, sendo o 7º partido menos votado dentre 31 legendas que receberam votos para o legislativo municipal.
Cabe ressaltar que o Partido dos Trabalhadores foi a 2ª legenda mais votada para a Câmara Municipal de São Bernardo, escolhida por 50.136 eleitores, ficando com 12,86% dos votos válidos e com votação muito próxima da obtida pelo partido preferido dos são-bernardenses, o PSDB.
De fato, o PT em São Bernardo minguou enquanto o PSDB de lá se agigantou, mas, certamente, a votação dos filhos de um ou de outro nestas eleições não tem relação alguma com o potencial de votos dos seus pais nas eleições de 2018.